
Ser e Ter.
Como é possível, em um momento termos, e noutro já nos falta!
Estamos longe, querendo estar perto e não nos é permitido.
Como é possível, saber da lei da vida, que ela é inevitável e mesmo assim, tentamos burlá-la.
Queremos nascer novamente, voltar no tempo, queremos nos tornar seres humanos biônicos, esticados, siliconados e retos.
Meros mortais no desejo de serem eternizados, não através dos atos, mas pelos carros, casas e caras esticadas.
O SER se torna nada perto do que se pode TER.
A importância disso, desse TER que caçamos incessantemente, cai por terra no exato momento em que perdemos a pessoa mais importante da nossa vida.
É o momento em que nos arrependemos de cada palavra de carinho que não dissemos, do sorriso que não oferecemos, do telefonema que não fizemos, do beijo que não sentimos e do abraço que não foi dado.
A morte é o único despertador capaz de nos libertar dessa fissura chamada rotina.
Estamos longe, querendo estar perto e não nos é permitido.
Como é possível, saber da lei da vida, que ela é inevitável e mesmo assim, tentamos burlá-la.
Queremos nascer novamente, voltar no tempo, queremos nos tornar seres humanos biônicos, esticados, siliconados e retos.
Meros mortais no desejo de serem eternizados, não através dos atos, mas pelos carros, casas e caras esticadas.
O SER se torna nada perto do que se pode TER.
A importância disso, desse TER que caçamos incessantemente, cai por terra no exato momento em que perdemos a pessoa mais importante da nossa vida.
É o momento em que nos arrependemos de cada palavra de carinho que não dissemos, do sorriso que não oferecemos, do telefonema que não fizemos, do beijo que não sentimos e do abraço que não foi dado.
A morte é o único despertador capaz de nos libertar dessa fissura chamada rotina.
A perda é a única palmada que nos corrige, nos coloca na linha e nos faz perceber que o tempo passa muito rápido.
A saudade é a única herança que levamos conosco, de pessoas que aprendemos a amar e que por um capricho divino, nos deixam, fazendo-se cumprir um ciclo, uma missão ou um ensinamento.
E no final da estória, aprendemos que o nosso TER são as pessoas que passam por nossas vidas e que sem elas, não há como SER.
Hoje, desejamos tê-las, com rugas ou não, queremos apenas, voltar no tempo, só para ter a pessoa que amamos de volta. Volta!
A saudade é a única herança que levamos conosco, de pessoas que aprendemos a amar e que por um capricho divino, nos deixam, fazendo-se cumprir um ciclo, uma missão ou um ensinamento.
E no final da estória, aprendemos que o nosso TER são as pessoas que passam por nossas vidas e que sem elas, não há como SER.
Hoje, desejamos tê-las, com rugas ou não, queremos apenas, voltar no tempo, só para ter a pessoa que amamos de volta. Volta!
(Texto escrito em sentimento à uma amiga que perdeu hoje uma pessoa muito importante)

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