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segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Ele era só meu!

Não é justo invadir assim, um sonho meu.

Bom e você dava o tom, tudo ficaria bem.

Escutei: volta!, vamos em paz ficar?

Era só meu, era só meu.

Abraço forte, tudo tão calmo, tudo tão nosso.

Agitada, abalada, acordei, era tudo verdade?

A sensação do abraço ainda presente, você também sente, Que não é justo?

Naquela manhã, te ver passar. Um “Oi” , só para saciar a necessidade de estar, perto, mesmo longe.

Bem me quer ou não, sentir ou pensar, eu desejava te ver passar.

Nó na garganta e achei que fácil fosse, mas das emoções e lágrimas,
não tenho mais controle.


Saltam aos olhos, algo emergencial e necessário.

O que fez comigo em sonho ou acordada eu estava?

Mas não, não é justo, invadir assim um sonho. Ele era só meu.


(Texto escrito há muito tempo atrás)

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