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terça-feira, 7 de setembro de 2010



Final de Festa.

Final de Ano, Natal, Reveillon, sorrisos, abraços, beijos, desejos de felicidade, adornos que enfeitam o impulso de desejar a alguém “Felicidades” são tão passageiros tal como a ressaca do dia seguinte.
Sentimento repentino e sem um significado aparente, sorrisos amarelos, palavras vazias e com a mesma estrutura estética soam ao vento, sem destino, sem motivo real, ditas sem intenção. É apenas uma mera sustentação de aparências uma falsa vontade de conservar amizades vazias, parentes que só encontramos ou nos lembramos de sua existência em eventos como festas/funerais sabe, aquelas pessoas que só fazem volume?.
Desejos de felicidades, “feliz isso”, “feliz aquilo” e todas aquelas frases chaves são vendidas de baciadas, numa grande liquidação de falsidade numa grande feira de manipulação de interesses. “Fugir da Real”, “Relaxar” é o grito de guerra, abomine o senso critico, repudie o “Careta” que não quer “tomar uma” é palavra de ordem.
E assim vamos, brincando, zoando, rindo até sua barriga doer, até que todos os chamados “Amigos de Copo” vão embora um a um, na despedida os desejos e saudações se repetem, todos numa ordem impressionante, alguns “amigos” alcoolizados que beberam “um pouco a mais” ah esses, fazem uma brincadeira no final e se vão, a única exceção, os demais dão adeus numa mesma ordem, cumprimentam, dizem algumas palavras de motivação, um beijo no rosto, viram as costas e a porta se fecha, hora de dormir.
No dia seguinte, lembranças de mais uma festa de final de ano, cheia, badalada, mas o gosto de cabo de guarda chuva na boca foi só o que restou dos desejos e sentimentos vazios, final de festa.


(texto escrito há muito tempo atrás)



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