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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fonte: Google.


Pagina em Branco.
Em frente a uma tela de computador, mente não pára.
Massagem na nuca, estalos os dedos, fecho os olhos e respiro fundo, mas tudo continua lá. Pensamentos acelerados num labirinto sem saída.
No relógio, as horas passam e o pensamento voa, numa velocidade alucinante.
Calma, há uma decisão a ser tomada.
Inquietação, medo e dúvida. Desejo, vontade e incerteza.
Abro uma pagina em branco do word, é lá que tento organizar as idéias.
É aqui, que sem sucesso, tento me encontrar.

sábado, 13 de novembro de 2010






Verdades.


Verdades não me convencem mais.

Verdades que amanhã, já não existirão mais,

Respostas prontas e pronto!. Já mudaram a pergunta.

A verdade absoluta de cada um se tornou absurda, muda e burra.

A sabedoria se torna obsoleta, até que ponto?

Até que no dia seguinte, “plin!”, tenho uma nova verdade, bem aqui.
By Angelica Calsolari

domingo, 26 de setembro de 2010




Ser e Ter.

Como é possível, em um momento termos, e noutro já nos falta!
Estamos longe, querendo estar perto e não nos é permitido.
Como é possível, saber da lei da vida, que ela é inevitável e mesmo assim, tentamos burlá-la.
Queremos nascer novamente, voltar no tempo, queremos nos tornar seres humanos biônicos, esticados, siliconados e retos.
Meros mortais no desejo de serem eternizados, não através dos atos, mas pelos carros, casas e caras esticadas.
O SER se torna nada perto do que se pode TER.
A importância disso, desse TER que caçamos incessantemente, cai por terra no exato momento em que perdemos a pessoa mais importante da nossa vida.
É o momento em que nos arrependemos de cada palavra de carinho que não dissemos, do sorriso que não oferecemos, do telefonema que não fizemos, do beijo que não sentimos e do abraço que não foi dado.
A morte é o único despertador capaz de nos libertar dessa fissura chamada rotina.
A perda é a única palmada que nos corrige, nos coloca na linha e nos faz perceber que o tempo passa muito rápido.
A saudade é a única herança que levamos conosco, de pessoas que aprendemos a amar e que por um capricho divino, nos deixam, fazendo-se cumprir um ciclo, uma missão ou um ensinamento.
E no final da estória, aprendemos que o nosso TER são as pessoas que passam por nossas vidas e que sem elas, não há como SER.
Hoje, desejamos tê-las, com rugas ou não, queremos apenas, voltar no tempo, só para ter a pessoa que amamos de volta. Volta!
(Texto escrito em sentimento à uma amiga que perdeu hoje uma pessoa muito importante)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Ele era só meu!

Não é justo invadir assim, um sonho meu.

Bom e você dava o tom, tudo ficaria bem.

Escutei: volta!, vamos em paz ficar?

Era só meu, era só meu.

Abraço forte, tudo tão calmo, tudo tão nosso.

Agitada, abalada, acordei, era tudo verdade?

A sensação do abraço ainda presente, você também sente, Que não é justo?

Naquela manhã, te ver passar. Um “Oi” , só para saciar a necessidade de estar, perto, mesmo longe.

Bem me quer ou não, sentir ou pensar, eu desejava te ver passar.

Nó na garganta e achei que fácil fosse, mas das emoções e lágrimas,
não tenho mais controle.


Saltam aos olhos, algo emergencial e necessário.

O que fez comigo em sonho ou acordada eu estava?

Mas não, não é justo, invadir assim um sonho. Ele era só meu.


(Texto escrito há muito tempo atrás)

terça-feira, 7 de setembro de 2010




Aquarela

Assim foi, como eu pintei você,
Seu sorriso franco e timido,
Olhar além e invasivo,
Em um belo domingo, te conheci.


Conversas sem hora para acabar, e a vontade era apenas de estar,
perto, junto, mesmo com o peso nas costas.


A vontade crescia e eu só queria esperar, até o proximo domingo para encontrar.
O tempo apasiguou as coisas, mas a vida não cansa de lembrar,
Te via passar, já sabia que não poderia escapar, e enfim aconteceu.


Olhando os emails no computador, em um dia, nublado, eu pintava de cor, o que era sempre cinza.
Sua respiração candenciada, no teu peito eu me encontrava.
Encontrava a paz que eu tanto preciso e foi para mim como um abrigo,
que me protegia e me amava.


Um beijo que me atiçava e um toque que arrepiava,
era tudo tão bonito e colorido, a paz era azul, Ah! Era tudo tão blue.
Em um dia nublado, Espera!
“Quem borrou a minha tela, quem manchou a nossa aquarela?”


(Texto escritó há muito tempo atrás)


Final de Festa.

Final de Ano, Natal, Reveillon, sorrisos, abraços, beijos, desejos de felicidade, adornos que enfeitam o impulso de desejar a alguém “Felicidades” são tão passageiros tal como a ressaca do dia seguinte.
Sentimento repentino e sem um significado aparente, sorrisos amarelos, palavras vazias e com a mesma estrutura estética soam ao vento, sem destino, sem motivo real, ditas sem intenção. É apenas uma mera sustentação de aparências uma falsa vontade de conservar amizades vazias, parentes que só encontramos ou nos lembramos de sua existência em eventos como festas/funerais sabe, aquelas pessoas que só fazem volume?.
Desejos de felicidades, “feliz isso”, “feliz aquilo” e todas aquelas frases chaves são vendidas de baciadas, numa grande liquidação de falsidade numa grande feira de manipulação de interesses. “Fugir da Real”, “Relaxar” é o grito de guerra, abomine o senso critico, repudie o “Careta” que não quer “tomar uma” é palavra de ordem.
E assim vamos, brincando, zoando, rindo até sua barriga doer, até que todos os chamados “Amigos de Copo” vão embora um a um, na despedida os desejos e saudações se repetem, todos numa ordem impressionante, alguns “amigos” alcoolizados que beberam “um pouco a mais” ah esses, fazem uma brincadeira no final e se vão, a única exceção, os demais dão adeus numa mesma ordem, cumprimentam, dizem algumas palavras de motivação, um beijo no rosto, viram as costas e a porta se fecha, hora de dormir.
No dia seguinte, lembranças de mais uma festa de final de ano, cheia, badalada, mas o gosto de cabo de guarda chuva na boca foi só o que restou dos desejos e sentimentos vazios, final de festa.


(texto escrito há muito tempo atrás)



ANTES DE OUVIR JAZZ.

Eu Quero Ouvir...
O som da chuva caindo no telhado, de um beijo roubado, ouvir o olhar de querer bem e não querer ir embora, Eu quero só ouvir...
A voz daquela pessoa importante, no telefone “Oi, estava com saudades!” Eu quero sempre ouvir...
Histórias, já repetidas dos seus avôs, acredite você sentirá saudades disso, você quer ouvir?...
Um suspiro de cansaço, de um beijo e de um amasso...
Antes de ouvir Jazz, quero aprender a ouvir as broncas de mãe, só porque você não sabe onde deixou o boletim da escola, propositalmente. Sim! Eu quero ouvir...
Alguém falando bem e riso de criança aprendendo a assobiar também...
Ah! Isso sim que quero ouvir...
Um amigo chorar em silêncio, o abraço de consolo, Ouça!
Uma critica bem dita, uma palavra amiga e a musica que está naquela velha fita, ouça é a sua musica preferida...
Antes de ouvir Jazz... Eu quero aprender a escutar a vida! Ouça!

sábado, 10 de julho de 2010


Querer.

“... Queria ser parte do todo, parte de tudo.
Queria que as coisas fossem mais fáceis, gostaria que as pessoas não mentissem, não jogassem sujo, não traíssem, queria que as pessoas não agissem de má fé ao descobrirem que você está frágil e que não esmagassem seus sentimentos como uma bolota de areia em meio aos dedos...
Eu queria ser muito mais do que sou e um pouco menos do que gostariam que eu fosse, eu queria ter comigo todas as pessoas que conheci, para que tudo o que eu vivi até hoje fosse eterno.
Eu queria deixar de querer tudo o que me cerca, assim sentiria menos saudades de tudo o que se passou e tudo que ainda está por vir...
Queria mudar o mundo, queria mudar as pessoas, mudar a mim mesma e quem sabe assim, no meio dessa inquietação toda, teria um pouco de paz...”