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quinta-feira, 6 de março de 2014

Fonte: Google

Mural.


Este ano, demorei um pouco para escrever algo no meu aniversário.  Estourei o prazo e não foi pelas comemorações. Sempre pensava em escrever algo e as ideias fugiam assustadas frente a uma pagina em branco.
Continuo sem ideias, então, se você leu até aqui, realmente gosta de mim, tem consideração ou não tem mais nada legal para fazer.
Segundo um amigo meu, o inicio do parágrafo anterior significa que “quero confetes”. Talvez ele tenha razão, então podem começar (risos).
Piadinhas a parte, hoje tenho a vida como um grande mural, onde fotos, fatos, frases, amizades e sorrisos se misturam.
Conservo o mural tão bagunçado quanto minhas ideias, mas isto não é ruim, ele apenas está não linear e isso é bom, afinal, já vivemos dentro de muitas linhas, o tempo todo: as de telefone, filas, conversas e transito. Tudo na vida é linear, até a própria vida. Conclusão: Minhas ideias não lineares são uma coisa boa!
São fotos, conversas, amizades, frases, presentes, gestos, covinhas, abraços, broncas, memórias, risos sem sentido, família, choro, latidos, telefonemas, exemplos,  histórias inventadas, piadas sem graça, porres de cachaça, cafés e refrigerante.
Amizades que fiz ao longo desta minha “coleção”, se tornaram colecionadores também. Irmãos que a vida me presenteou e sou imensamente grata ao universo por isso.
Há também, lembranças pesadas demais para ficarem presas ao imã deste mural. Por isso, tirei e deixei em uma caixa fechada, que abro às vezes, e revejo cada detalhe, nem sempre, esta visita à caixa é positiva. Anotação pessoal: jogar fora todo conteúdo desta caixa e transformar em um lindo arranjo de flores.
Sou este mural e ele me é assim. Não seria quem sou hoje se nele, faltasse você.
Em 30 anos, apesar de ser pisciana, minha memória me brinda com lembranças, sorrio, choro e sinto saudade e isso, traz  a certeza, de que até aqui, valeu a pena.