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segunda-feira, 28 de março de 2011

Fonte: Google.

Muitas de mim!

Já chorei muito em frente ao espelho.

A dor é maior do que eu mesma e se torna tão pequena quando profiro um soco contra a parede.

Chorei de raiva, raiva de mim mesma.

Já fiz pose no espelho, me vi a mais bela das mulheres, me amei e me odiei, em uma fração de segundos.

Caras e bocas e não sei até agora, se sou mulher ou menina.

Já ensaiei um diálogo, uma briga, uma entrada triunfal e na hora, gaguejei, chorei e tropecei.

Olhei-me no espelho e não me reconheci. Não pude me definir.

Jurei amores e provei dissabores, jurei não beber mais dessa água e por fim, me afoguei.

domingo, 27 de março de 2011

Fonte: google.

Mudar: A palavra da vez!.

Desejo de mudar, não é mudança de fato.

Com um pé no desespero e o outro também. Tento fugir do tédio e do mundo!

A ira me consome e preciso me controlar. As pessoas a minha volta não entendem e não percebem. Eu preciso sair daqui.

Desejo de mudar, mudar de lugar, esse lugar comum que me acorrenta.

Ao tentar mudar, percebo que a principal mudança está em mim.

Há urgência nesta mudança, e “quebrar alguns ovos será necessário”.

É preciso tomar algumas decisões, é preciso mudar o eixo de translação.

Próximo passo: Mudar!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Fonte: Google.


Conflitos, questionamentos e nada de conclusões.

Ah! A ignorância é realmente uma benção.

Bem dizia um professor meu, que depois daquela aula, nós nunca mais seriamos os mesmos.

Não apenas essa aula, mas lembro que foi a partir dela que os conflitos realmente começaram.

Questionamentos e mais questionamentos, e nunca mais minha vida voltou ao normal.

A paz que o conformismo traz, chega a ser tentadora. O “morno” é tão convidativo e tão sedutor. Sem questionamentos, sem inconformismo e ausência total de indignação.

Essa inércia dá medo, a alienação me causa calafrios. Não ter vida própria chega ser o princípio do purgatório.

Aprendi a abrir o pote de conservas e isso parece que causa pavor nas pessoas. Querer ter o controle da sua própria vida e o fato de você querer sempre mais, acaba nos tornando prisioneiros de uma cela invisível e solitária aos olhos leigos.

O conhecimento nos torna reféns de nossos próprios questionamentos. É uma constante briga, nos libertamos e nos prendemos o tempo todo. Novas cobranças e incessantes brainstorms.

A lógica é sempre maior do que nós mesmos. A fé chega a ser obsoleta, ultrapassada e fora de moda.

Tenho consciência de que a vida nunca mais será a mesma. E agora?

Essa tão sonhada maré branda, da qual um dia eu me libertei, é definitivamente uma paz que eu não quero ter!

Conflitos, questionamentos e nada de conclusões.